Por Pedro Rodrigues
A taça vai para Londres! Em um duelo que prometia equilíbrio, mas terminou com um roteiro inesperado, o Chelsea ignorou o favoritismo do Paris Saint-Germain e venceu por 3 a 0 neste domingo (13), no Estádio MetLife, em Nova Jersey, conquistando o seu primeiro título da Copa do Mundo de Clubes. Todos os gols saíram ainda no primeiro tempo — e a frieza inglesa foi o ingrediente que fez a diferença diante do domínio francês.
Com um sistema tático perfeito desenhado por Enzo Maresca, o Chelsea foi letal. Cole Palmer abriu o placar aos 22 minutos, aproveitando um erro na saída de bola. O próprio Palmer voltou a marcar aos 30, dessa vez após jogada rápida pela esquerda. O golpe final veio aos 43 minutos, com João Pedro, em um contra-ataque preciso que desmontou a defesa do PSG.
Apesar da derrota, os números mostram o domínio territorial do Paris Saint-Germain: 67% de posse de bola, 599 passes trocados com 90% de precisão. O Chelsea, por outro lado, teve apenas 33% de posse, com 301 passes e 80% de precisão, mas mostrou eficiência máxima — tudo o que o time de Luis Enrique não conseguiu fazer.
A tensão aumentou na reta final. Aos 85 minutos, João Neves foi expulso após uma entrada dura, e o jogo terminou em confusão e desentendimentos entre os jogadores. A arbitragem precisou intervir para conter os ânimos.
Mesmo com todo o favoritismo e uma campanha impecável até a final, o PSG esbarrou na solidez tática e no oportunismo inglês. O Chelsea, organizado, resiliente e cirúrgico, derrubou o gigante francês e agora comemora o título inédito do Mundial de Clubes 2025.



